O escândalo do microinversor Deye na Alemanha - o que aconteceu e por que é importante para a sua instalação solar
Quem é Deye?
A Deye (Ningbo Deye Technology Co., Ltd.) é um fabricante proeminente de microinversores e dispositivos de armazenamento no sector da energia solar. Os microinversores da Deye são populares pelas suas capacidades de integração, incluindo a conetividade Wi-Fi, o que faz deles a escolha preferida para várias instalações solares. Para além dos seus produtos de marca própria, a Deye também está envolvida na produção de produtos de marca branca, centrando-se frequentemente em soluções rentáveis. Os inversores SunSynk e SolarFusion são frequentemente comparados com os Deye, mas são o mesmo componente em termos de hardware.O que aconteceu com os microinversores Deye na Alemanha?
O escândalo começou quando um grupo de blogueiros, incluindo “Marc Testet” e “VoltAmpereLux”, afirmou que certos modelos de microinversores Deye, especificamente o SUN600G3, estavam faltando um componente crítico de relé. Este relé é necessário para desconectar com segurança o lado CA em caso de falhas de dispositivos ou situações anormais de rede, conforme exigido pela norma VDE-AR-N 4105 (requisitos técnicos mínimos alemães para conexão e operação paralela com distribuição de baixa tensão).Embora o problema tenha sido descoberto pela primeira vez por Youtubers cujo conteúdo muitas vezes visa atrair a atenção e gerar cliques, a investigação foi conduzida porque a retransmissão é um componente significativo para a segurança que não pode ser negligenciado. A ausência de um relé obrigatório representa riscos de segurança significativos. Sem este componente, os dispositivos podem não desligar adequadamente durante falhas, levando potencialmente a riscos elétricos.
Em 2020, os microinversores Deye foram certificados em conformidade com o VDE-AR-N 4105 pela Interteck. No mesmo lote, outros modelos como SUN500G3, SUN1000G3, SUN1300G3, SUN2000G3, etc. também passaram na inspeção e foram considerados em conformidade com a legislação. No entanto, descobriu-se que todos eles não tinham o revezamento em 2023. Isto significa que os microinversores Deye foram enviados para inspeção com o relé necessário, para serem aprovados, e depois produzidos sem ele, não estando em conformidade com a norma VDE. A indústria solar alemã tem estado a especular sobre as razões que levaram a Deye a fazer isto. Um relé é um componente que custa apenas alguns cêntimos, pelo que é pouco provável que a poupança na produção tenha sido a motivação para contornar conscientemente os regulamentos. O mais provável é que a Deye quisesse evitar as queixas dos clientes por causa de micro-inversores desligados e os pedidos de indemnização associados.
Em resposta às descobertas, a Agência Federal de Rede (BNetzA) informou que os microinversores Deye afetados deveriam ser temporariamente retirados da rede até que os certificados necessários estivessem disponíveis. O vice-gerente geral de Deye afirmou que a falta de um relé era apenas uma questão regulatória que não representava perigo para os clientes. Logo após a declaração, Deye disse que ofereceria um relé externo aos compradores afetados como uma solução para cumprir os regulamentos. No entanto, um relé externo não atendeu aos requisitos das atuais normas internacionais ou nacionais alemãs. Porque a rede e a proteção das plantas tinham que ser totalmente integradas no inversor ou num dispositivo separado totalmente funcional.
Consequências para Deye
O escândalo teve consequências significativas para a Deye e para o sector da energia solar em geral. A reputação da Deye foi afetada, o que levou a uma perda de confiança dos consumidores. Para gerir o excesso de stock de microinversores não conformes, a Deye tem vindo a vender estas unidades noutros países onde a regulamentação pode ser menos rigorosa ou onde o escândalo alemão é desconhecido. Esta medida, embora prática do ponto de vista comercial, complica ainda mais os problemas de reputação da empresa.Para o sector dos kits solares, este incidente sublinha a importância crucial da segurança e da conformidade regulamentar. Os consumidores e os instaladores na Alemanha estão agora mais atentos para garantir que os produtos que utilizam cumprem todas as normas de segurança, levando o sector a uma maior responsabilidade e transparência.
Conclusões
O escândalo do microinversor Deye serve como um lembrete da importância da segurança do produto e da conformidade regulatória na indústria solar. Embora Deye tenha tomado medidas para resolver a situação, sua marca sofreu inegavelmente. Para os consumidores, este incidente evidencia a necessidade de escolha de kits solares e microinversores que priorizem segurança e confiabilidade. Certifique-se sempre de que a sua instalação solar utiliza componentes compatíveis e exaustivamente testados para proteger contra perigos potenciais. Vimos microinversores Deye ainda em uso em kits solares em Portugal, por exemplo.Na Robinsun, trabalhamos com a TSUN, um fabricante profissional e de primeira linha em microinversores. Contate-nos se você tiver alguma dúvida ou solicitude deixando seu e-mail, ligue-nos diretamente ou envie uma mensagem pelo WhatsApp.
2 comentários
Hola Teodoro,
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Robinsun
Buenos días. Ante todo y en primer lugar darles las gracias por su tiempo en atender este mensaje. A través de Caixa Bank contrate unas placas solares con EDP Solar, para dos viviendas (7 y 8 placas respectivamente: 3.3 y 3.8 KWP). La instalaci9on en nuestro humilde saber y entender es una autentica chapuza, no se corresponde con la memoria técnica que nos hizo una empresa de instalaciones llamada Zener., Por razones que ignoramos EDP mando por su cuenta y riesgo, sin avisar al cliente, a tres “pistoleros” que nos han hecho una instalación que posteriormente hemos podido ir averiguando que es una autentica chapuza y que desde luego no prioriza la seguridad y la fiabilidad. Por mas que reclamamos a la empresa EDP, a Caixa Bank, a Wivai, y a todos aquellos que han intervenido en esta estafa, directa o i9ndirectamente, no recibimos satisfacción alguna. Y recurrir a los Tribunales esta fuera de nuestra posibilidades económicas. Podrían orientarnos por favor.
teodoro ramos de castro
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